Soja

Soja Brasileira - O Brasil é o segundo maior produtor de soja depois dos Estados Unidos. Na safra 2014/2015, a cultura ocupou uma área de 31,57 milhões de hectares, que totalizou uma produção de 95,07 milhões de toneladas. A produtividade média da soja brasileira foi de 3.011 kg por hectare.

No final dos anos 60, dois fatores internos fizeram o Brasil começar a ver a soja como um produto comercial, fato que posteriormente influenciou na produção mundial do grão. Na época, o trigo era a principal cultura do sul do Brasil e a soja surgiu como opção de verão em sucessão ao trigo. O Brasil também iniciou um esforço para a produção de suínos e aves, gerando demanda por farelo de soja. Em 1966, a produção comercial de soja já era uma necessidade estratégica, e produzia cerca de 500 mil toneladas no país.

A explosão dos preços da soja no mercado mundial, em meados da década de 1970, desperta ainda mais os agricultores e o próprio governo brasileiro. O país tem uma vantagem competitiva sobre os demais produtores: o escoamento da safra brasileira ocorre na entressafra americana, quando os preços atingem os maiores. Desde então, o país tem que investir em tecnologia para adaptar a cultura às condições brasileiras, processo liderado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Os investimentos em pesquisa levaram à "tropicalização" da soja, permitindo pela primeira vez na história que o grão fosse plantado com sucesso em regiões de baixa latitude, entre o Trópico de Capricórnio e o equador. Essa conquista dos cientistas brasileiros revolucionou a história mundial da soja e seu impacto começou a ser percebido pelo mercado a partir do final da década de 80 e principalmente na década de 90, quando os preços dos grãos começaram a cair. Atualmente, o líder mundial na produção de soja em todo o mundo são os Estados Unidos, Brasil, Argentina, China, Índia e Paraguai.

A soja é um alimento vegetal com alto teor de proteína que as pessoas podem preparar e comer de várias maneiras. Eles pertencem à família das ervilhas. A soja vem em várias cores, incluindo:

Soja verde: A soja verde jovem também é chamada de edamame. As pessoas podem cozinhá-los no vapor e comê-los direto da vagem como aperitivo. O edamame com casca também está disponível em saladas, salteados e sopas.

Soja amarela: Os produtores normalmente usam soja amarela para fazer leite de soja, tofu, tempeh e tamari. Eles também desempenham um papel na produção de farinha de soja para panificação.

Soja preta: Várias culturas de comida asiática usam soja preta cozida ou fermentada em pratos tradicionais. Leite de soja e queijo também são opções para quem busca substituir os laticínios na dieta.

A soja também fornece óleo de soja, que as pessoas podem usar para cozinhar ou como ingrediente. Depois de remover o óleo da soja, as pessoas podem usar o material restante para fazer comida para animais de fazenda e animais de estimação. Alguns fabricantes produzem proteínas em pó e suplementos de isoflavona a partir da soja. As isoflavonas são compostos vegetais que possuem uma estrutura semelhante ao estrogênio.

Em geral, existem três tipos de soja: GM, convencional e orgânica. A primeira, em sua produção, oferece diversos tipos de soja transgênica, que atualmente estão em desenvolvimento. A planta mais conhecida e cultivada comercialmente é recebida, por meio de técnicas de biotecnologia, um gene de outro organismo capaz de torná-la tolerante ao uso de um herbicida do tipo glifosato.